Ter sido vítima de um erro médico, com falha reconhecida do profissional,
rendeu a um paciente a indenização de R$ 360 mil. Este foi
o valor mais alto que apareceu em um levantamento sobre as principais causas
que chegam aos tribunais do país por danos morais. O valor ultrapassou
inclusive o de reclamantes que foram indenizados por:
-
Não terem sido informados pela esposa da real paternidade dos
filhos
(R$ 200 mil)
-
Terem sido presos equivocadamente ou em condições irregulares
(R$ 100 mil)
-
Até mesmo terem sido atingidos por bala perdida em assaltos a agências
bancárias
(R$ 40 mil)
Descumprimento de obrigações estipuladas em contratos é a
primeira da lista, além de diversas outras situações que envolvem
desrespeito ao consumidor.
Principais Causas de Danos Morais
-
Falta de cumprimento de obrigações tratadas em contrato.
(A situação depende da análise caso a caso, pois a jurisprudência
entende que o mero descumprimento contratual não é passível de dano
moral.)
-
Suspensão indevida de fornecimento de energia elétrica ou água em
virtude de cobranças antigas.
Indenização: R$ 5.000.
-
Delitos provocados por terceiros em instituições financeiras.
Indenização: de R$ 2.000 a R$ 5.000.
-
Falta de notificação do devedor na inscrição de seu nome em órgãos de
proteção ao crédito ou inscrição indevida.
Indenização: R$ 5.000.
-
Utilização indevida de obra artística ou violação de direito
autoral.
Indenização: de R$ 4.000 a R$ 15.000.
-
Exposição de conteúdo ofensivo sobre pessoas na internet ou qualquer
meio de comunicação.
Indenização: de R$ 5.000 a R$ 50.000.
-
Erro médico, quando for demonstrada a culpa do profissional.
Indenização: de R$ 10.000 a R$ 360.000.
-
Cobranças abusivas, sob ameaça, constrangedoras ou com publicidade
negativa do devedor e protesto indevido.
Indenização: R$ 5.000.
-
Devolução de cheque indevida ou desconto de cheque antes da data
estipulada.
Indenização: R$ 5.000.
-
Recusa de crédito em razão de dados incorretos ou
desatualizados.
Indenização: R$ 5.000.
-
Clonagem de cartão de crédito ou obtenção de senha de forma
fraudulenta.
Indenização:
R
2.500 a R2.500 a R
5.000.
-
Assaltos no interior de agências bancárias ou em correios que exerçam
atividade de banco postal ou em seus estacionamentos.
Indenização: R$ 5.000.
-
Retenção do salário de correntista para pagamento de débitos com o
banco.
Indenização: R$ 5.000.
-
Descontos em contas bancárias sem autorização do cliente.
Indenização:
R
>2.000 a R2.000 a R
>
5.000.
-
Pessoa atingida por bala perdida em tentativas de roubos de malotes de
dinheiro em frente a agências bancárias.
Indenização: R$ 40.000.
-
Desvio de dados pessoais de clientes por trabalhadores de empresas de
telefonia ou TV a cabo.
Indenização:
R
>2.000 a R2.000 a R
>
5.000.
-
Bloqueio de linhas telefônicas móveis sem aviso prévio.
Indenização: R$ 5.000.
-
Compra de produtos que tenham defeitos e que impedem o seu uso após a
compra.
Indenização:
R
>5.000 a R5.000 a R
>
12.000.
-
Ingestão de produto alimentício impróprio para consumo em virtude de
contaminação.
Indenização:
R
>3.000 a R3.000 a R
>
8.000.
-
Fraturas por quedas em vias públicas por problemas de má conservação,
falta de iluminação ou má sinalização.
Indenização: R$ 5.000.
-
Perda de compromissos em decorrência de atraso de voo ou
overbooking.
Indenização:
R
>2.000 a R2.000 a R
>
5.000.
-
Expedição de diploma sem reconhecimento pelo MEC.
Indenização: R$ 10.000.
-
A inclusão indevida e equivocada de nomes de médicos em guia orientador
de plano de saúde.
Indenização: R$ 5.000.
-
Equívocos em atos administrativos.
Indenização:
R
>1.000 a R1.000 a R
>
5.000.
-
Recusa em cobrir tratamento médico hospitalar.
Indenização:
R
>5.000 a R5.000 a R
>
20.000.
-
Revista íntima abusiva.
Indenização:
R$ 23.200.
-
Omissão da esposa ao marido sobre a paternidade biológica do(s)
filho(s).
Indenização: R$ 200.000.
-
Pessoa ser presa erroneamente.
Indenização:
R$ 100.000.
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